sábado, 22 de outubro de 2011

Laboratório de T.O - Lazer , direito ou dever de todos?

Lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais." (Dumazedier, 1976, apud Oleias).

A palavra lazer deriva do latim licere, ou seja, "ser lícito", "ser permitido".

Poderíamos definir lazer, como uma forma de você utilizar seu tempo dedicando-se a uma atividade que você goste de fazer, o que não significa que seja sempre uma mesma atividade. Esta atividade pode ser uma entre tantas outras.




Sobre o tempo disponível reservado ao lazer, o conceito aqui utilizado é aquele momento/tempo diferente do tempo dedicado ao trabalho e que está disponibilizado para uma atitude/atividade que se caracterize enquanto lazer. Consideramos, ainda, que lazer é direito de qualquer cidadão – inclusive daquele que é considerado deficiente, independente de classe social, crença, idade, raça, gênero, orientação sexual ou estilo de vida.
Vê-se então a idéia reducionista do lazer sendo alimentada e veiculada pelos meios de comunicação de massa sendo que mal interpretada, a idéia é vendida, na maioria dos casos, como atividade física/esportiva, artística/cultural, recreativa, ao ar livre e/ou em espaços intencionalmente construídos para tais fins, com um grande número de pessoas bonitas e felizes, e uma parafernália de produtos que referenciam, socialmente, a qualidade de tal lazer.
“traz-nos duas grandes considerações em torno do lazer, importantes para a ampliação de seu conceito: a especificidade abstrata e a especificidade concreta que envolve o tema. A saber, o entendimento do lazer unicamente em sua especificidade abstrata define a não consideração do conjunto de condicionantes sociais, políticas, econômicas, culturais entre outras que tendo como alicerce a questão sócio-econômica, gera e estimula, mascaradamente, as desigualdades quanto à apropriação pelo capital do tempo disponível do trabalhador tanto em quantidade de tempo quanto também em qualidade”( Marcellino 1995).

TELETON 2011 - " É preciso saber viver.."

Com o objetivo de ampliar a quantidade de atendimentos, que até 1998 eram centralizados na unidade de São Paulo, a AACD criou o Teleton, uma maratona televisiva que busca conscientizar a população a respeito das possibilidades de um deficiente físico, gerando grande mobilização social.

Além de prestar contas das atividades realizadas pela entidade, é uma das principais ferramentas de captação de recursos da instituição.

Em 2010, o evento arrecadou R$ 23,9 milhões, valor destinado à construção de uma nova unidade da instituição, em Mogi das Cruzes (SP), que deve ser concluída em outubro de 2011.

A 14ª edição do
Teleton será realizada nos dias 21 e 22 de outubro de 2011. Mais uma vez a AACD contará com a parceria do SBT, responsável pela geração e transmissão do evento para todo o país, durante mais de 24 horas, ao vivo.

Você pode doar para o Teleton a qualquer momento. Com a sua contribuição, a instituição poderá manter os atendimentos que já realiza e atender mais de 32 mil pacientes que estão na fila de espera.

Curiosidade

Criado em 1966 nos Estados Unidos pelo ator Jerry Lewis, que teve um filho deficiente físico, o Teleton é realizado em mais de 20 países da Europa, América do Norte e América do Sul, anualmente. A América Latina possui uma organização dos países que realizam o Teleton, a Organização Internacional dos Teletons (Oritel). O objetivo da Oritel é favorecer a troca de conhecimento entre os países e instituições, além de possibilitar uma melhor integração entre aqueles que visam uma sociedade mais justa e produtiva para os deficientes físicos de todo o mundo.

As empresas que apoiam causas sociais, como o Teleton, são preferidas por consumidores e formadores de opinião. Contribua para melhorar a vida de milhares de deficientes físicos.

Como doar:
0500 12345 05 – R$ 5,000500 12345 10 – R$ 10,000800 774 2011 – para doações acima de R$ 30,00
www.teleton.org.br – doação de qualquer valor acima de R$ 5,00

AACD - Associação de Assistência à Criança Deficiente

A Associação de Assistência à Criança Deficiente é uma entidade privada, sem fins lucrativos, que trabalha há mais de 61 anos pelo bem-estar de pessoas com deficiência física. Ela nasceu do sonho de um médico que queria criar no Brasil um centro de reabilitação com a mesma qualidade dos centros que conhecia no exterior, para tratar crianças e adolescentes com deficiências físicas e reinseri-los na sociedade. Foi pensando nisso que o Dr. Renato da Costa Bomfim reuniu um grupo de idealistas e, no ano de 1950, fundou a AACD.
 


No começo, a entidade funcionava em dois sobrados alugados na Rua Barão de Piracicaba, na cidade de São Paulo. Mas graças à colaboração dos primeiros doadores, a AACD pôde fundar seu primeiro centro de reabilitação num terreno doado pela Prefeitura, na rua Ascendino Reis.

Missão: promover a prevenção, habilitação e reabilitação de pessoas com deficiência física, especialmente de crianças, adolescentes e jovens, favorecendo a integração social.

Visão: ser a opção preferencial em Reabilitação e Ortopedia para pacientes, médicos, profissionais da área, convênios e apoiadores, e ser reconhecida pelo seu elevado padrão de qualidade e eficácia, com transparência, responsabilidade social e sustentabilidade.

Valores: responsabilidade social, respeito ao ser humano e suas diferenças, ética, qualidade, eficácia, competência e transparência.

Há mais de uma década, a AACD realiza o Teleton, que todo ano reúne artistas, apresentadores e personalidades numa maratona televisiva em busca de doações.

Mas nossos pacientes precisam de cuidado todos os dias. Em qualquer época do ano tem sempre um jeito de você ajudar a AACD a cuidar de crianças, jovens e adultos deficientes físicos.

Laboratório de T.O - Vamos grafitar?!


A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes, dessa maneira temos relatos e vestígios do mesmo desde o Império Romano. Seu aparecimento na idade contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade, algum tempo depois essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.

O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade das ruas. O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros por sua vez não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo.

Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.

Atividade:

Então, vamos grafitar?? hahahaha
Para mim, foi uma das melhores aulas!! Com uma blusa e um molde de desenho, onde cada um escolheu o seu, utilizamos os sprays e grafitamos nossas blusas. Parecessíamos crianças encantadas com cada "grafitada" que a professora fazia nas blusas...
Além da atividade lúdica em si, nos praticamos o companherísmo, ajudando os coleguinhas com dificuldades e também exploramos nossa criatividade, expondo em nossas blusas, desenhos ou até mesmo borrões que representassem o que estavamos sentindo naquele dia.

Laboratório de T.O - Texturas

     O mundo que nos cerca é repleto de informações que chegam até nós por meio de nossos sistemas sensoriais (auditivo, tátil, visual, de movimento, de posição do corpo). Estas informações, que chegam primeiro a nossas estruturas receptoras de sensação, são conduzidas ao sistema nervoso central para serem organizadas e para que possamos dar alguma resposta sobre a informação recebida. O processo de organização das informações recebidas do próprio corpo e do ambiente, para produzir uma resposta adequada a cada situação, é chamado de Integração Sensorial. A Integração Sensorial é importante para a aprendizagem e para a organização de nosso comportamento.
 


Sistemas Sensoriais:

Em geral, conhecemos a visão, audição, gustação e olfato, mas outros sistemas relacionados à sensação corporal e ao controle do movimento também são importantes, como o Sistema Tátil.
O sistema tátil nos informa sobre aquilo que está em contato com nossa pele. Podemos assim perceber se algo está quente ou frio (sensação da temperatura), se é áspero ou macio (sensação da textura), ou ainda podemos reconhecer um objeto no escuro, somente pelo toque (estereognosia) ou mesmo podemos manejar um objeto, como um lápis, na mão. A sensação tátil também auxilia em nossa proteção, informando-nos sobre o perigo para que possamos reagir e nos afastar.


Uma boa organização de nossos sistemas sensoriais nos possibilita adquirir habilidades para concentrar, aprender os conteúdos acadêmicos, pensar de modo abstrato, além de contribuírem para nossa auto-estima, autoconfiança e autocontrole.


ATIVIDADE:
Como sempre, a nossa professora vem com algo meio inusitado rsrs Nos entregou uma folha A4 e diversos lápis de gis de gera e pediu que saíssemos pela faculdade em busca de texturas.
TEXTURAS???
É!! Passamos uma aula procurando objetos com relevos para marcarmos em nossa folha. Achamos cada texturas...
Uma parede aparentemente normal em nosso dia-a-dia, mas quando observamos detalhadamente, percebemos detalhes e relevos tão marcantes...
Uma folha de árvore caída no chão...são tantas que nem damos valor, mas quando observamos uma, percebemos como é sua textura. E quando colocamos o seu relevo no papel?...que liiindo!
Após descobrirmos cada textura inusitada de objetos que estão em nosso cotidiano, a professora nos pediu que a partir daquela folha 4A, agora preenchida de relevos, fizemos um quadro misturando outro tipo de texturas.
Vamos ver como ficou o meu??
Hello Kitty: Algodão, Papel camursa, Papel crepon + as Texturas feitas em sala de aula

Laboratório de T.O - Dig dig joy

O terapeuta ocupacional utiliza a atividade humana como recurso técnico. Sendo esta considerada, no processo de atenção à saúde, como um instrumento que pode viabilizar a expressão, o conhecimento das potencialidades e das limitações das pessoas durante suas ações no cotidiano.

Por meio de diferentes tipos de atividades, sejam elas lúdicas, pedagógicas, profissionalizantes ou de automação, os indivíduos se percebem, percebem o outro, a natureza e as suas relações nesse contexto, levando a uma
compreensão de si e do meio. Ao propor as atividades, o terapeuta ocupacional analisa em seu aspecto técnico ao considerar os movimentos, as habilidades, as funções, as capacidades cognitivas requeridas e
as emoções que podem ser produzidas e expressas. Analisa também as relações que envolvem a realização dessas atividades, não apenas no contexto terapêutico, mas também no dia-a-dia da pessoa que dela participa.

ATIVIDADE:

Com base nesse conceito demos início a primeira aula do 2º semestre de laboratório B. Nossa professora nos propôs uma atividade que envolviria muuuuuuuuuuuita coordenação motora rsrs.
A atividade que possui o nome "DIG DIG JOY" (http://www.youtube.com/watch?v=9RcN6uMnWkc), fazendo referência ao grande sucesso da música de mesmo nome da dupla Sandy & Junior, fazia com que nós aluno além de mostrar uma boa coordenação motora, exigia que tivessemos criatividade e memória.

A turma foi dividida em 2 grupos, e estes formaram uma fila “ indiana”. O objetivo da atividade era que o primeiro aluno de cada fila fizesse um determinado movimento e os alunos que estavam atrás, além de refazer o movimento do colega que estava na sua frente, teriam que fazer outro movimento.
Nem preciso dizer, que no primeiro momento foi um desastre total...mas até que no final de tudo conseguimos fazer uma sequência bem “direitinho”! rsrs