Considerado uma representação gráfica por meio de linhas sobre uma superfície, o desenho organiza a forma do pensamento e da percepção humana diante do mundo visível. A imagem é captada pelo olho e através do movimento coordenado da mão registra no papel a sua configuração.
Isto requer prática e o exercício precisa ser constante para desenvolver habilidade e uma das estratégias pode ser o desenho de impulso. Um modelo serve como estímulo ao ato criador. A forma apreendida pelo artista é rapidamente desenhada, em traços contínuos e vigorosos, interpretando de modo particular e pessoal a estrutura da matéria. Este registro é rápido – um impulso. O resultado muitas vezes é um emaranhado de linhas que formam o todo. O gesto impresso é espontâneo, livre dos padrões e modelos convencionais rígidos.
É um bom exercício para o desenvolvimento do olhar e da expressividade. Muitos artistas deixaram seus testemunhos através dos cadernos de desenhos, posteriormente resultando em pinturas de grande valor estético. Pessoas, objetos, plantas e animais podem servir como modelos, em poses de pouca duração de tempo. O resultado é impressionante. O início pode parecer um tanto assustador, mas aos poucos nos habituamos a ver melhor o mundo e desenhar passa a ser um hábito natural.
O desenho é uma atitude e uma filosofia de vida. A sua prática amplia a compreensão da realidade à nossa volta e passamos a dar valor às coisas muito simples do cotidiano. É uma grande lição a ser aprendida!!!
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